Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus. Apocalipse 16:1
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OS DOCUMENTOS DE MEKHET

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OS DOCUMENTOS DE MEKHET Empty OS DOCUMENTOS DE MEKHET

Mensagem  narrador Qua Dez 03, 2008 7:11 pm

Esse é o início... essas são as palavras de um louco... e eu sou esse louco. Um tratado sobre vampiros, por um membro da linhagem - membro que ninguém nunca conheceu. Eu vivo fora de sua sociedade, contudo eu já vivi tanto quanto o mundo possa lembrar-se. Eu vivi mais que isso...

Eu desejo contar a história como eu a vi, do início até agora, criança. Escute agora a essas palavras, mas antes leia a introdução a esse diário de pensamentos...

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OS DOCUMENTOS DE MEKHET Empty INTRODUÇÃO

Mensagem  narrador Qua Dez 03, 2008 7:11 pm

O que faz com que Frederick persista? Quem sabe por que eu fico aqui nessa Terra - já me fiz esse pergunta milhares de vezes... uma noite. Aqui estou eu, o ser mais poderoso a caminhar na face da Terra; Eu caço o consumidor primário, eu mato o homem para o meu sustento. Eu tenho o poder de comandar as bestas; eles respondem meu chamado a kilômetros. Nós somos um, eles e eu - eu posso ouvir seus pensamentos, comandar seus corpos... não somente um deles, mas milhões de uma só vez. Eu comando as sombras para cumprirem minhas ordens. Elas me escondem do mundo... o mundo que não me conhece, que não pode aceitar que eu existo, que não pode suportar que esse monstro caminhe entre eles. Eu comando os seres de sombras que atacam aqueles que não concordam comigo... aqueles que merecem provar do Esquecimento. Eu comando a sombra das formas - seu gélido toque destrói todas as memórias de mim naqueles que existiram, que existem, que existirão...
Eles existem - eu vivo. Isso é o que eu digo a mim mesmo. Eu vi a história em primeira mão. Eu vi a ascenção e a queda da Primeira e Segunda Cidades. Eu vi a ascenção e queda da Torre de Babel. Eu vi a maldade do mundo que ajudei a criar... com o Pai tudo era maldade. Ele não permitia as pessoas adorarem seu Deus - o Deus que nos odiava... odiava nosso Pai pelo pecado que ele tinha cometido. Eu vi a grande Arca de Noé construida, e eu lembro-me de desejar muito estar nela. Contudo, eu não podia. Noé era um homem de Deus, de Javé. Ele tinha o poder de sua crença para nos manter à distância. Ele tinha o poder de Deus com ele e nós não podíamos nos aproximar. Mesmo quando as águas subiram às alturas das árvores, nós não podíamos olhar por baixo d'água para vê-lo; não podíamos nos aproximar.
Eu vi o império da Mesopotâmia em todo o seu esplendor... Eu presenciei o poder dos exércitos e imperadores da Babilônia equanto eles arrancavam os Hebreus de Canaã. Eu vi o poder de Deus quando ele castigou os inimigos dos Israelitas - os Filisteus, os Moabitas, os Hittitas, os Amorites, e os Babilônios. Eu vi a ascenção de Roma - o poder dos maiores conquistadores na história do mundo. Seus império se estendia por todo o Velho Mundo, eles mantinham comércio com o Oriente, e aprenderam os segredos do mundo... Eles cairam. Eu não presenciei o Cristo, mas ele foi real. A morte física de Deus não foi sentida somente em Jerusalém, criança...
Por muitas outras coisas eu já passei... minha não-vida foi cheia de vigor, mesmo sendo a noite tudo que eu vejo. A Inquisição, a descoberta da América, os movimentos de Reforma, a Queda de Rome, a Queda do Império Bizantino, a ascenção do Comunismo, a ascenção da Democracia Americana, a Guerra Fria, vôo, armas nucleares, lixo tóxico, guerra, assassinato... Nada muda - o modus operandi, a causa, nunca muda; somente o modo de alcançar muda. Ninguém pode afirmar que a vida foi vidida como eu, ainda...
Eu vivo do sangue humano. Me alimento das almas dos homens e vampiros. Eu destruo a Vida. Desse modo, eu a vivo? Alternativamente, eu simplemente existo, sustento o fogo que morre por mais alguns séculos além do aprisionamento do túmulo, o túmulo que eu luto com vigo ainda não visto na Terra? Eu acho que vivo, mas nenhum humano jamais aceitará esse fato...
O que eu desejo? Amor. Aceitação. Companhia. Nenhum desses. Quem precisa de amor? É uma coisa inconstante que os humanos fazem - Eu não sou humano, nem tenho sido humano por dez milênios. Quem precisa de aceitação? Eu sou o que sou - Não posso mudar o que sou, e acredite-me: eu tentei; Tentei de tudo humanamente ou vampiricamente imaginável nos últimos dez mil anos. Por quer desejar companhia? Os vampiros se odeiam uns aos outros - bem lá no fundo nós não podemos realmente confiar uns nos outros. Nem podemos ter companhia human por duas razões. Uma - eles morrem. Eu não posso aguentar ver alguém crescer e morrer, mesmo depois de vendo isso um milhão de vezes. Eu não posso permitir-me ficar ligado a um deles, por que eles morrerão. Eu não farei carniçais ou Abraçarei aqueles que amo - o Pai proibiu isso, e ele sabia melhor. Segundo - eles nos odeiam também. Nós somos seus mestres; eles são nossa refeição. No fundo de suas mentes, eles sabem esse fato, ainda que não admitam a si próprios. A mesma coisa com Magos, Fantasmas, Crias de Gaia, e as Fadas - os humanos não podem aceitar que tais coisas existam. Desde a Idade das Trevas, eles vem tentando nos apagar de suas memórias...
Então o que eu quero? Eu ainda não sei. Eu tenho vagado a milhares de anos, e eu não sei o que eu quero... O poder é bom; o poder é uma droga na qual me viciei. Eu amo a sensação de ser capaz de destruir um oponente com um olhar apenas. É divertido saber os segredos mais profundos dos mortais... e dos vampiros. É um êxtase pleno ser capaz de mudar de forma à vontade, para ter a forma do morcego, do lobo, e inúmeros outros animais, e de ser capaz moldar livremente seu corpo e o dos outros em qualquer forma que deseje... à distância da visão. Mas com tanto poder, os governos clamam aos meus pés por sabedoria, exércitos movem-se ao meu comando, o mundo espiritual geme à menção do meu nome... Quando você já matou pessoas o bastante para causar um grande tumulto, então você realizou um feito.
Voltando à minha primeira pergunta, quem é Frederick? Eu não sou Frederick, não de nascimento, pelo menos. Eu não sou Louis, Francis, Jane, Elizabeth, Giorgio, Edward, Eduardo, Philippe, ou nenhum da multidão de nomes que eu assumi através tos séculos. Além disso, quem é Mekhet? Mekhet é meu nome de nascença, mas quem é ele exatamente? Ele é um matador de homens, um domador de feras, um escultor de corpos, ou ele é algo totalmente diferente? Isso vocês vão ter que decidir por si próprios - não é meu papel lhes dar as respostas, eu vou simplesmente observar seu progresso e tomar nota, até que precisem de correção...

E a correção será rápida...
Nós nos falaremos denovo...

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OS DOCUMENTOS DE MEKHET Empty A PRIMEIRA NOITE

Mensagem  narrador Qua Dez 03, 2008 7:12 pm

Deixe-me começar com a minha criação – As outras Crias de Caim não são de meu interesse, pelo menos não nesse momento, mas eles podem vir atrás de mim logo que encontrem esses documentos...
Caim fugiu da ira de Deus, para a escuridão e o isolamento. Ele conheceu Enoch e o Abraçou. Enoch quis irmãos e irmãs, e Caim Abraçou quatro outros – não apenas os dois que todos pensam. Zillah e Jrad foram os primeiros, mas Mohammed e Jasmine foram suas duas outras Crias. Eles governaram a terra de Hassam, e seu assassinato foi o estopim da Primeira Guerra, mas nós voltamos a isso posteiormente. Zillah, Jrad, e Enoch viveram com Caim em Enoch, a Primeira Cidade, e tiveram suas próprias Crias... e agora nós chegamos na minha criação.
Vagar pelas grandes montanhas de minha terra natal era tudo que eu fazia enquanto vivo. Eu governei um largo domínio, uma área que cobria as atuais Polônia, Romênia, Bulgária, Hungria, Iugoslávia, Áustria, e Alemanha – as rotas entre Europa e Ásia eram minhas, e ninguém passava por minhas terras sem minha permissão. Eu era um príncipe de bárbaros, e governava com punho de ferro. Eu tinha excelentes esposas, o melhor da colheita, e uma horda de crianças. Eu era o mais forte, o mais rápido, e o mais esperto dos bárbaros. E dez mil anos não mudaram em nada isso, se assim posso dizer...
Sob uma lua vermelha como sangue, numa madrugada de outono, eu caçava a besta selvagem da montanha que estava matando nosso gado. Uma misteriosa besta invadia nossos campos e matava nosso gado, drenando seu sangue enquanto nós dormíamos. Alguns pensavam que isso era obra dos deuses, mas eu não admitia tal afirmação absurda, e saí para as montanhas para encontrar essa besta e matá-la. E eu a encontrei...
Era noite e o céu estava claro – nada sobrepunha as estrelas, e a lua brilhava como uma gota reluzente de sangue. Ouvi o ruído de uma besta, escondida atrás de um arbusto. Dei o bote com a minha lança... em nada. O animal moveu-se como o vento; um animal sem pêlos com braços como um homem. Parou a certa distância de mim, e era um homem. Um homem pálido, com cabelos negros esvoaçantes, vestindo apenas um pano no quadril. Porém algo nele não estava certo – havia inteligência em seus olhos, diferente de meus seguidores; uma inteligência como minha.
Ele veio a mim, e segurou-me pelos braços. Eu tentei resistir, mas enquanto a minha força era a de cinco homens, a dele era a força de uma legião. Ele me levantou no ar sem nenhum esforço, segurando-me pela garganta como se eu fosse nada. Meus pés balançavam na altura de seu estômago, e eu chutava... e meu pé quebrou-se como um bastão. Foi como se eu chutasse uma rocha. Eu nunca tinha sido ferido numa batalha antes... e o monstro ria.
Sua risada era cheia de escárnio, escárnio de tudo que eu era e que tinha sido. Em meu idioma ele disse, “Você é o maior dos bárbaros. Você matou as grandes bestas de várias regiões selvagens, mas agora você é a caça, e você está pego. Seu poder será adicionado ao meu – Eu beberei sua vida e você morrerá, mas eu continuarei a viver por causa de sua morte; você, o grande guerreiro dos bárbaros.” E ele riu novamente...
Até que eu enfiei a lança em seu peito. Eu não a tinha soltado, mas ele não pensou em tirá-la de mim. Girando rapidamente a lança com meus dedos, eu então a segurei e a empurrei com toda minha força. A pele do homem cedeu, e um sangue grosso, vermelho-escuro, jorrou do ferimento. Seus joelhos curvaram-se sob nosso peso, e meus pés pousaram no solo. Observando meu inimigo, eu ri, zombando dele. “Você, o filho do demônio,” eu disse, “não pôde superar um simples moral. Você não merece mais andar nessa Terra, então eu terminarei sua luta agora.”
Me estiquei pra pegar uma pedra... só por um segundo, e ele estava em pé novamente. Arrancando a lança do seu corpo com um sorriso, ele virou-se de costas para mim. “Ataque”, foi tudo que ele disse. De algum modo, eu não pude... e ele virou-se para me encarar de novo. Isso é tudo que eu lembro daquela primeira noite, exceto por um par de presas brilhantes e um mar de êxtase...

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OS DOCUMENTOS DE MEKHET Empty A PRIMEIRA CIDADE E A MALDIÇÃO DOS ANTEDILUVIANOS

Mensagem  narrador Qua Dez 03, 2008 7:12 pm

A Primeira Cidade não era tudo que te disseram. Sim, nós tínhamos grandes festivais, sangue despejado de vítimas suspensas no teto, belas mulheres a nossa disposição, mas havia algo mais em viver na Cidade dos Amaldiçoados – nada era segredo. Quatro pessoas sabiam tudo que acontecia na Cidade: Caim, Zillah, Jrad, e Enoch. Independente das precauções, eles sabiam de toda indiscrição, e mantinham punições antes de cada banquete. Naqueles tempo, ninguém além da Terceira Geração existia, mas isso não importava – Nós odiávamos uns aos outros do mesmo modo que todos os vampiros hoje o fazem. Cada um de nós temia que um tivesse mais poder que o outro, e todos nós sabíamos quais dos vampiro tinha mais poder. Nenhum de nós ousaria levantar a mão contra Caim, mas suas Crias...
O governo dos quatro era sempre severo, e a punição rápida. Mortais pegos roubando eram postos para morrer como participantes no banquete. Mortais pegos venerando Deus ou rezando eram queimados vivos, junto com toda a família. Toda punição era pública, de modo que todos pudessem ver o Julgamento de Caim e saber as conseqüências. Nunca um vampiro era acusado de um crime – Havia somente vinte de nós em Enoch. Ah, sim – não dezessete. Três outros fundadores de clã andavam pelas ruas de Enoch conosco – Duruti, Samed, e Olhos-da-Meia-Noite. É dito que outros viviam com Jasmine e Mohammed na atual região da Arabia Saudita, em uma cidade, cujo nome está perdido no tempo, que repousa nos arredores de Meca. Jasmine e Mohammed visitavam Enoch a cada sete verões para participar de um grande banquete, assim como também faziam os vampiros de sua cidade... Foi numa dessas visitas que Hassam pôs em prática seus planos para destruir Jasmine e Mohammed, e esse foi o estopim da Primeira Guerra.
Rumores sobre mortais planejando uma rebelião vieram da Arábia Saudita, mas nenhum dos vampiros acreditaram. Além disso, nenhum pensava que os mortais poderiam juntar a força necessária para destruir algum de nós... todos nós exceto Absimilliard. Nosferat, Cria de Zillah, era o mais belo dos vampiros – escolhido por Zillah por essa razão – mas ele a odiava. Uma cicatriz que ela fez nele durante seu Abraço curou-se bem, mas deixou uma pequena linha branca marcando o rosto dele; uma marca que ele não podia ter. Nosferat odiava Zillah por destruir seu perfeito semblante, e conspirou para detruí-la. Ele foi para a cidade Árabe durante a madrugada da primeira noite de verão, quando Jasmine e Mohammed iniciaram sua viagem para Enoch, e conspirou com Hassam. Ele também Abraçou vários mortais, então treinou-os para a guerra que estava por vir. Quando Jasmine e Mohammed retornaram, Hassam e suas tropas os atacaram, cortando suas gargantas e drenando seus corpos. Hassam então Abraçou a si próprio, cortando sua própria garganta e bebendo o sangue de Jasmine e Mohammed.
Na noite depois do banquete, enquanto Jasmine e Mohammed voltavam para sua cidade, Nosferat voltou para Enoch e iniciou uma revolta entre a Terceira Geração. Arikel e Malkav não se uniram, porque eles não iam levantar-se contra Enoch. Lasombra queria destruir Jrad, assim como Ennoia. Cappadocius não queria ver Zillah destruída, mas ele não podia parar os outros, e então cedeu às exigências deles. Set queria destruir Caim, mas ele não teve apoio, e então simplesmente concordou em ajudar Nosferat na destruição de Zillah. Saulot era o único de opinião contrária, mas ninguém o ouvia. Até eu não dava ouvidos a meu irmão, porque achei irresistível a promessa de poder; Eu também odiava Jrad por seu Abraço, que aconteceu enquanto governava soberano. Eu desejava que ele sentisse a humilhação de estar desamparado novamente, como ele estava no momento que ataquei com minha lança, mas dessa vez seria permanente...
As Crias levantaram-se contra a Segunda Geração, mas não sem alguma dificuldade. Nós sacrificamos dois dos nossos para criar uma distração. Duruti e Samed, os mais jovens, foram enviados atrás da Segunda Geração, no templo, e começaram um tumulto. Enquanto eles lutavam, os outros entraram, e mataram as Crias de Caim.
Caim entrou, no fim – ele tinha ficado parado à porta durante todo o acontecimento, olhando-nos arrancar Vida de suas Crias. Foram necessários dezesseis de nós para destruir eles três, e dois não voltaram a ficar de pé, após a batalha. Set olhou para cima e viu o Pai, e a luz da lua começou a queimar a pele de Set. Nosferat caiu de joelhos, observando hediondez de sua raiva destruir a perfeição do seu corpo. Lasombra viu seu reflexo enfraquecer, e então desaparecer, no mármore do templo. Duruti, ainda vivo, percebeu estar sendo levado à loucura pelo incessante som de música – a lira da destruição. Samed adquiriu a aparência dos mortos. Ennoia tornou-se como as bestas do campo, e a pele de Cappadocius tornou-se tão pálida e fria como a de um cadáver. Mas em seu ódio, Caim amaldiçoou toda a Terceira Geração, independente de seu envolvimento. Meu corpo foi reduzido a lixo, mas eu descobri um modo de reviver-me... Com dificuldade eu voltei para minha terra natal, e a Terra devolveu minha força... mas Malkav não teve tanta sorte; enlouquecido pelo ódio de Caim, e nem Arikel também, atingida pelo feitiço artístico de sangue no chão. Ravnos percebeu que tinha que roubar, tinha que cometer crimes... e os outros não ficaram intocados; cada um sentiu a ira de Caim.
Caim, depois de dar suas punições, saiu do templo, para o isolamento, para nunca ser visto novamente...

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OS DOCUMENTOS DE MEKHET Empty UMA DESCRIÇÃO DA PRIMEIRA CIDADE

Mensagem  narrador Qua Dez 03, 2008 7:13 pm

Eu sinto que fui breve com você ao descrever a Primeira Cidade; minha definição dela não retrata a as mais eloqüentes descrições. Nada pode superar a intriga da Primeira Cidade, e em seu dia nada poderia superar sua beleza. Até as moradas dos escravos eram feitos de um sólido mármore negro, e enfeitados com pedras preciosas. O Palácio do Medo não era diferente... o mais espetacular... A construção mais extravagante que eu já vi; até mesmo o Templo de Salomão não poderia superar a extravagância do Palácio do Medo. Decorações de ouro enfeitavam os muros quase por completos, imensas imagens de gesso de meus irmãos, nossos Senhores, e do próprio Caim foram construídos pelos grandes artesãos de nosso tempo. Até agora eu sinto dificuldade em falar do Palácio; nós vivíamos em tal esplendor, e ainda assim atacamos aqueles que nos deram ele. Nós destruímos os Deuses da Noite simplesmente porque não podíamos compartilhar de seu poder... Mas deixe-me continuar; Estou divagando.
Cinco andares -- O Palácio de Ghemal possuía cinco andares. O primeiro andar era feito de mármore branco. Jrad chefiava nesse andar, e seus generais muitas vezes passavam longas horas planejando a morte de nossos inimigos. Jrad também mantinha o arsenal de Enoch nesse andar do palácio; toda arma imaginável naquele tempo estava a disposição para uso pelos exércitos de Caim. Estranhamente, a pedido de Zillah, Caim também ordenou a construção de um museu nesse andar. Muitos quadros imensos, grandes vasos, e todas as outras formas de ouro, prata, e pedras preciosas permaneciam no museu... Eu odiava tal visão. Tal esplendor trancado em um aposento para a alegria de uma mulher... Eu sou um bárbaro, e nós trabalhávamos duro pelo alimento que comíamos e pele que vestíamos, e eu simplesmente não posso concordar com o uso do Palácio como um museu por Caim... Meu pode poderia ter usado aquela riqueza... Mas isso não importa; As vezes eu acho que minhas emoções... humanas... não estão tão mortas quanto eu pensava.
Além de tudo, no primeiro andar também residia o Trono de Marfim do Julgamento -- o assento de Caim. Toida noite, após o pôr do sol, ele presidia uma corte na Câmara de Marfim -- uma câmara, diferente do restante do primeiro andar, que foi construída inteiramente de marfim. O poder de Caim era tal que ele podia olhar no coração de um homem e dizer se aquele homem tinha cometido erros. Nenhum falava com Caim -- Ele simplesmente olhava e julgava. As penalidades eram severas, e sempre públicas.
O segundo andar servia como os lares de meus irmãos exceto Saulot, e para os vampiros de Segunda Geração Jrad, e Enoch. Saulot e Zillah residiam com Caim no quarto andar do palácio. Novamente, nós não vivíamos em más condições. O espaço é largo o bastante para mais de 200 refúgios, mas somente os Antediluvianos e os poucos Membros da Segunda Geração viviam aqui. Meu lar era o menor -- eu não tinha necessidade de tal opulência. As poucas coisas que eu tinha em meu aposento eram todas de minha vida mortal -- minhas armas, meus crânios-trofeus, e um pequeno jarro com terra que eu tinha da minha tenda. Peles de todos os tipos adornavam meu refúgio -- Zillah uma vez disse que ele a fazia lembrar um curtume...
Os outros conquistaram grande quantidade de espaço para seus refúgios. O refúgio de Veddartha era o mais largo dos Antediluvianos... Aquele maldito Ventrue era um esnobe. Depois vinham Arikel e Malkav; eles moravam juntos em um refúgio -- são gêmos. Um lado do refúgio era a beleza encarnada, o outro era o caos encorporado. Malkav sempre teve tais problemas, mesmo antes de Caim dar-lhe a verdade...
Enoch possuía maior dos refúgios do segundo andar -- o primogênito de Caim era sempre agradado, mais que o grande Jrad... o refúgio do meu Senhor (Jrad) não era menos chique, mas de um modo diferente. Ele pendurava as cabeças de grandes bestas, incluindo caçadores mortais, que ele tinha matado nas paredes. A arma que ele usou para abater o monstro era colocada sob a cabeça como uma lembrança. Formidáveis tapetes ficavam estendidos no chão, trançados pelos maiores tapeceiros em Enoch -- eles retratavam suas grandes vitórias... Eu sentava durante horas a seus pés, escutando suas histórias, amando-o e odiando-o com a mesma paixão, apesar de definitivamente satisfeito que ele era meu Senhor... em vez de Zillah ou Enoch.
Para continuar, no terceiro andar do palácio estava o grande salão do banquete. Todos os prazeres do mundo satisfeitos aqui -- sexo, drogas, violência, morte... Meus irmãos e eu nos alimentávamos de mortais pendurados no teto, derramando seu sangue em um largo caldeirão, no qual nós mergulhávamos taças. Eu passava o mínimo de tempo possível aqui -- a visão de Jrad, Zillah, e Enoch se alimentando estava além de todo o mal que eu já presenciei. Eles divertiam-se com suas vítimas, oferecendo consolo... e eles tiravam diretamente deles, pendurando-se em seus pescoços enquanto a vítima estava pendurada no teto... Somente em grandes ocasiões de banquetes que eu ficava, já que eu sabia que deixaria o Pai irritado se eu saísse, e eu não desejava sentir sua ira.
O quarto andar servia como o Salão de Caim. O refúgio dele tomava o andar inteiro, exceto pelos aposentos de Zillah e Saulot. Dizem que Zillah dormia com Caim durante o dia, mas eu não posso dizer se é verdade... Nenhum de nós tinha permissão de ir no quarto andar. Nós somente ouvíamos a risada, o som de sussurros... e os gritos de seres desconhecidos, sejam eles mortais ou algo completamente diferente.
Outras estruturas importantes encontram-se na cidade de Enoch -- O Templo de Lilith, que servia como um lugar de procriação, encontrado fora dos limites da cidade. O Templo nunca foi realmente dedicado a Lilith, mas Caim ordenou que assim fosse chamado. Os jardins suspensos de Malkav ficavam perto do centro de Enoch. Além disso, próximo está a Biblioteca de Brujah -- um grande edifício de aprendizado. As ruas foram desenhadas por Veddartha, e as estatuária por toda a cidade foi esculpida por Arikel. Os fossos dos escravos, desenhados e construídos por Absimilliard, servia para colocar as pessoas conquistadas trazidas por Jrad. A Poça de Zillah, repousando no início do palácio, era um portal para o futuro. Zillah foi a maior observadora na história do mundo, e usava o portal para ler atentamente o futuro e o passado de acordo com sua necessidade. A cidade tem o tamanho de pelo menos dezesseis quilômetros quadrados... Mas onde ela ficava? Ninguém sabe hoje, nem eu vou dizer -- meus irmãos e irmãs não precisam se preocupar com isso.
Continuando, após uma seção com Zillah na poça, Caim ordenou que um quinto andar fosse construído no palácio. Nesse andar continha somente um único aposento feito de mármore negro. No centro dele havia um grande trono, esculpido a partir de basalto. Depois de construído, Caim nos reuniu nesse andar, sentou no trono, e nos deu sua sabedoria.
"Nos anos que estão por vir," ele disse, "vocês vão se levantar para controlar o mundo. Seu poder será infinito, estendendo-se pelo tempo e pelo mundo espiritual, contudo... Um dia isso acabará. O início está próximo, e então eu os deixarei. Assim que eu partir, não me procurem, pois na próxima vez que virem meu rosto será o fim do mundo. Esta cidade vai virar um nada, assim como a Segunda, mas vocês vão resistir. Alguns de vocês cairá, outros não. Uma vez que vocês tenham se levantado para o apogeu de poder, ficarão lá até o fim... A última cidade, Gehenna, será precedida pelo meu retorno, e o fim do mundo virá após ela.
"Nesse trono," ele disse apontando," eu sentarei para dar o julgamento final a meus Netos, suas Crias, suas Crias, suas Crias, e todas as Crias e Netos seguindo eles. Eu julgarei todos os vampiros... Os Membros serão reunidos na Gehenna, assim como as pessoas, e reinarão novamente... Mas tudo acabará, minhas Crias... Aquele Acima me mostrou o fim..."
Duas luas depois, Jasmine e Mohammed nos visitaram, e Absimilliard encontrou-se com Hassam... e o resto é História.

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OS DOCUMENTOS DE MEKHET Empty A SEGUNDA CIDADE

Mensagem  narrador Qua Dez 03, 2008 7:13 pm

O Dilúvio veio -- após a destruição que fizemos na Primeira Cidade. Deus, em sua ira, destruiu a maldade que tínhamos criado, deixando-nos aprisionados sob milhares de metros de água. Quando a chuva baixou e a terra surgiu, não encontramos mais nem um humano... nada de onde Alimentar-se. Todas as criaturas de Deus foram mortas. O povo da minha tribo morreu horrivelmente no dilúvio, e eu não pude fazer nada para ajudá-los. Em minha ira, eu procurei o Pai. Eu desejava matá-lo -- ele não nos advertiu da destruição. Em minha fúria, eu vaguei pela Terra, procurando por ele. O sol queimava meu corpo, a terra estava estéril -- uma terra arruinada. Eu vaguei por não sei quanto tempo, assistindo a Terra renovar-se... e então eu encontrei o Pai. Nenhum dos outros o tinha encontrado; somente eu estava diante do Pai. Eu levantei minha mão, e ele simplesmente olhou fixo para mim. Não importava o quanto eu tentasse, eu não podia golpeá-lo... eu cai de joelhos diante dele, e chorei de angústia pela morte que eu tinha presenciado. Em todos os banquetes que tínhamos, eu nunca senti remorso -- Eu não conhecia os que morreram para que eu pudesse viver, e me consolava com esse fato. Eles eram rebanho, eles se ofereciam por vontade própria ou tinham violado a lei, assim eu podia me alimentar deles sem o mínimo de culpa. Mas assistir meus parentes sufocados, suas faces de medo enquanto a terra desaparecia sob um temporal de água gelada... eu amaldiçoei o Pai, amaldiçoei Aquele Acima, amaldiçoei Aquele Abaixo... amaldiçoei todos que poderia pensar em amaldiçoar, enquanto eu chorava diante do Pai... E ele não disse nada. Ele não falava comigo. Após três dias eu o deixei, não sabendo mais do que quando cheguei. Contudo, eu sentia-me renovado, desabafado... e com fome.

O Livro de Nod fala de como nós todos o encontramos... eu escrevi aquelas páginas a muito tempo atrás, para confundir a história do mundo. Ele fala da maldição durante a época da Segunda Cidade; nós todos escrevemos aquelas páginas, para tentar esconder nosso pecado de nossas Crias. Ele fala de como nós lamentamos a morte da Segunda Geração... nós não lamentamos o que fizemos, nem nos arrependemos.

Eu não desejava a glória de Caim, porém os outros me encontraram quando eu retornava da conversa com o Pai. Nenhuma pergunta foi feita sobre ele, e eu não os contei o que eu tinha visto... como também não vos contarei. O olhar no rosto do Pai... não há palavras para descrevê-lo. Dizem que Caim vai sentar no Trono de Basalto para nos julgar... ele já está sentado lá, Criança, e ele nos julga todo dia.
Os outros me convenceram de juntar-me a eles na construção da Segunda Cidade. Cada um ganharia a glória de Caim... nós pensamos que poderíamos ser Deus. As Crianças de Noé... meus irmãos e irmãs encontraram-nas logo depois que as águas baixaram, e passaram a controlá-los. Enquanto eu vagava no isolamento, eles governavam sobre os mortais como eles fizeram nos dias antes do Dilúvio. Quando eu voltei, abracei somente uma pessoa -- Yorak. A partir dele descende a maioria de minha linhagem. Eu abracei outros, mas eles eram insolentes e estúpidos -- quando eles tiveram suas Crias, elas se levantaram e os destruíram... pobres tolos.
A Segunda Cidade igualou-se à Primeira em poder e esplendor, mas ela também tornou-se um antro de perdição. Nós tínhamos controle sobre a Quarta Geração -- eles não podiam Abraçar, senão nós iríamos destruir eles e suas Crias. Desse modo poucos morreram, porque as execuções eram públicas... O medo é uma ótima estratégia de controle. Todavia, algo saiu errado no plano dos Antediluvianos; Troile descobriu os segredos da Diablerie... ela levantou-se e matou seu Senhor, Brujah. Ela ensinou esse segredo aos outros... Mas eu não creio que ela completou esse crime sozinha. Anis e Lameth devem ser culpados pela morte de Brujah... e Ashur. Anis simplesmente usou Troile, manipulou-a, para que matasse Brujah. Lameth agiu através dos séculos, assistindo os Giovanni para que se levantassem para destruir os Cappadocios, mas isso é outra história.
A Segunda Cidade logo ficou tumultuada, e os Fundadores se apressaram, porque estávamos fugindo por nossas vidas. Nossas Crias se levantaram, em busca de nosso sangue. Yorak ajudou-me a escapar da Cidade, então nos separamos... não o vejo a milênios. Nossas crias agora estavam livres para Abraçar tanto quanto achassem necessário, e eles enlouqueceram, Abraçando muitos mortais... em excesso. Essas novas Crias eram como uma correnteza, espalhando-se por todo o mundo. Eles criaram cidades e suas próprias Crianças. Logo o mundo juntou-se aos Membros... mas eles estavam em paz. Os Antediluvianos, de seus esconderijos, viram isso e não gostaram. Muitos dos meus irmãos nutriram ódio por suas próprias Crias, e fizeram planos para desfazer essa paz. Uma centelha foi o necessário para isso...
Muitos ouviram sobre as Grandes Guerras que alastraram-se por vários Membros de diferentes cidades durante esse período, mas supostamente nenhum daquela época restou. Isso é uma bobagem completa -- das sombras os Antediluvianos controlavam a guerra, garantindo grande poder para aqueles que ficavam a seu favor e destruindo aqueles que atraiam sua fúria. Um pobre Membro iniciou essa guerra, ao atrair a fúria de sua Senhor, Arikel. Tendo tentado diablerizá-la, ele falhou horrivelmente e fugiu antes que ela pudesse destruí-lo... Então ela o seguiu no mundo, colocando-o em elevada posição entre os Membros. Ele governou um grande reino, e todos os mortais de suas terras o ouviam como se ele fosse a boca de Deus. Eles o aclamavam como se fosse um segundo Caim, mas ele também iria falhar... O nome do seu reino não aparece em nenhum livro, porque foi aniquilado da face da saqueadores de vários tipos. Arikel deixou de apoiá-lo, e levantou seus inimigos para destruí-lo. E eles atacaram, destruindo-o e aqueles que ele governava. Outros Antediluvianos enviaram suas Crias para atacar o Rei derrubado, pondo irmão contra irmão. A Carnificina durou mais de cem anos, mas está escondida em sombras... perdidos no tempo estão os nomes de Membros que lutaram nessa guerra, e aqueles que morreram são como se nunca tivessem existido. Os Antediluvianos usaram seus grandes poderes para mascarar o tempo nas sombras; para serem esquecidos eternamente por todos os habitantes da terra, salvo aqueles que o fizeram secreto...
De agora em diante eu vou descrever meus irmãos e irmãs, já que chegamos ao início da história documentada. Você precisa saber deles, para que possa tomar cuidado com eles. Você encontrará então algumas de suas Crias mais ilustres... aqueles que ainda caminham entre nós. Tema todos aqueles de quem lhe falo, porque eles são os precursores da Gehenna que você teme. Vocês não são os precursores -- nós somos. Nossas Crias que nos servem diretamente são. Vocês são os peões que nós vamos usar para alcançar nossos fins... e a carne da qual nos alimentaremos quando a mesa da Gehenna estiver posta.

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OS DOCUMENTOS DE MEKHET Empty SOBRE ARIKEL

Mensagem  narrador Qua Dez 03, 2008 7:13 pm

Sobre Arikel, minha irmã...



A mais antiga entre nós, Arikel foi Abraçada por Enoch juntamente com seu irmão gêmeo, Malkav. A mulher mais bonita que eu já tinha visto, perdia somente para Zillah em graça e sutileza. Aqueles sorrisinho maldosos não podiam nunca esconder as verdadeiras intenções que ela tinha, contudo... Mesmo se ela favorecesse os humanos, ela não era um deles. Ela gostava dos banquetes de sangue tanto quanto o resto de nós, nunca mostrando remorso da matança sem sentido que a sustentava além da morte. Mas ela nunca foi realmente um vampiro, também. Ela era algo intermediário -- cuidando dos humanos, mas alimentando-se deles a seu prazer. Eu nunca a entendi bem, mas, apesar de tudo, ela era uma artista. Toda a estatuária na Primeira Cidade e na Segunda Cidade pertenciam a ela -- e elas são as maiores obras de arte já criadas. Ninguém pode igualar sua habilidade com cinzel e martelo; seu trabalho era sempre muito realista, não importando a rapidez que era feito... e todos os trabalhos dela eram feitos rapidamente. Arikel move-se como o vento, com a força de pelo menos uma centena de homens. Ela nunca quebrou uma estátua... exceto uma. E ela me odeia desde então por isso.

Como a mais antiga, ela é também um dos mais poderosos Membros que já caminhou pela Terra. Até entre os Antediluvianos, ela é uma força para ser levada em conta. Eu posso resistir a seus poderes durante algum tempo, mas ela é mentalmente mais poderosa do que eu algum dia sonhei em ser. Ela também possui os maiores dons da velocidade e força; seus movimentos são feitos em milésimos, e suas força é como a de um furacão. Sua pele, apesar de suave e perfeita, é como aço. E a presença dela comanda a atenção de todos, despertos ou dormindo, vivos ou mortos.

Arikel é também a senhora do som, perdendo somente para Shaitan em relação à voz. Ela é a musa da dança e escrita. Ela é a senhora da sedução e da música. Ela comanda todas as formas de arte como se fossem uma segunda natureza para ela, porém ela talvez seja a mulher mais mortal na face do globo. Ela comanda as sombras pra esconder sua presença, e ela comanda os poderes das ilusões. Ela pode comandar as mentes de Membros e humanos com facilidade, tanto quanto as bestas dos campos. Irmão Gangrel até ensinou-a um pouco sobre mudança de forma. Mas eu não a ensinaria a arte de moldar o corpo. É minha, e não a darei a minha irmã. Eu terei um poder que ela não tem, e nunca terá.

Apesar de ser antiga, Arikel não fica afastada como muitos dos Matusaléns. Ela passa o tempo no mundo, aprendendo novas coisas... uma mulher do mundo. Estudos de humanidade e política, línguas e medicina, direito, computadores, oratória, literatura... todos esses desprezíveis ideais humanos preenchem seu tempo. Para uma Antiga, ela é a mais jovem em mente, mais jovem em espírito, porém a mais velha fisicamente... Ela ainda acha os mortais atraentes, até merecedores de amor. Se eu pudesse fazer o que eu desejo, eu removeria os olhos dela para que nunca mais pudesse ver seus preciosos mortais, mas eu não conseguiria me aproximar o bastante dela para isso...

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OS DOCUMENTOS DE MEKHET Empty SOBRE MALKAV

Mensagem  narrador Qua Dez 03, 2008 7:16 pm

Sobre Malkav...


O segundo velho dos Antediluvianos, Abraçado momentos após sua irmã, Malkav é o que carrega o peso da Verdade. Alguns, inclusive eu, acreditam que a Maldição de Malkav é de fato a verdade da Gehenna; Caim falou algo a Malkav que finalmente rachou sua já frágil mente. Francamente, eu não ligo a mínima -- Malkav é um psicopata delirante, assim como todas as suas Crias. As Fadas podem entendê-los e a sua demência.

Arikel ama muito seu irmão, sem se importar com sua loucura. Ela regurlamente prestará socorro às Crias dele, especialmente se eu estou envolvido de alguma maneira na questão. Você vê, eu os odeio, mas ela os ama, então nós lutamos continuamente.

Por que eu odeio Malkav e suas Crias? Ele sempre foi propenso a ter visões... e ele contou-me da minha morte. Hoje, eu fico feliz que ele o fez, porque eu fui capaz de impedi-la, mas ele era tão convencido de sua onisciência... Suas Crias podem ir todas para Aquele Abaixo, e eu os ajudarei.

Entretanto, cuidado com a presença de Malkav. Sua mera proximidade pode deixar a pessoa mais controlada insana. As Fadas vêm logo atrás dele, e a realidade parece líquido ao seu lado. Sua mente, apesar de partida, é uma das mais poderosas; ele ainda mantém os poderes da Visão, e eles só fizeram aumentar em poder desde sua Maldição. Ele também comanda a palavra e resistência de sua irmã, presentes dela para ele. Por outro lado, seus aliados e inimigos, que o seguem de perto, são normalmente suficientes para destruir quaisquer outros ao redor dele muito antes que possam aproximar-se dele.

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OS DOCUMENTOS DE MEKHET Empty SOBRE VEDDARTHA

Mensagem  narrador Qua Dez 03, 2008 7:16 pm

Sobre Veddartha...


Mais outra cria de Enoch, a opulência de Veddartha teve início muito antes de seu Abraço. Também de sangue nobre, como eu, Veddartha era um poderoso governante, porém um fraco guerreiro. Ele negociou sua existência mortal por imortalidade e força, mas não entendeu completamente o que sua decisão ia impor...

Em Enoch, nenhum podia igualar sua lógica, nem podiam igualar seu desejo por riqueza material. O maior refúgio dos Antediluvianos no Templo pertencia a Veddartha, e foi abarrotado com todo e qualquer tesouro no qual ele colocasse as mãos. Tapetes, ouro, jóias, quadros, esculturas, generosa mobília, e armas extravagantes alinhavam-se na parede, chão, e teto de seu refúgio...

O mestre da manipulação, Veddartha era o diplomata de Enoch. Sua eufórica presença cativava as governantes das terras, enquanto sua forte personalidade e voz mística atraiam a atenção dos homens. Forte, rápido, e fisicamente poderoso, Veddartha agora podia lutar nas guerras... mas ele não o fez. Ele escolheu lutar nas cortes das nações do mundo.

Talvez um dos mais fracos dos Antediluvianos, Veddartha ofusca sua inferioridade física com sua extensa destreza intelectual. Nenhuma mulher podia resistir a sua astúcia, como também nenhum homem podia resistir a suas exigências. O pai da diplomacia e o inventor da eloquência, Veddartha faria um eskimó pedir por um ar-condicionado simplesmente com sua presença no aposento. NUNCA olhe em seus olhos.

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